quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Diogo Cândido de Macedo, Escultor

Diogo Cândido de Macedo nasceu em Mafamude ( V.N. Gaia) em 22 de Novembro de 1889. Ingressou precocemente na Academia Portuense de Belas Artes em 1902 ( com 13 anos!) tendo concluído o curso de Escultura em 1911.
De 1939 a 1940 executou "Tejo" e as quatro "Tágides" para a Fonte Monumental da Alameda Afonso Henriques mais conhecida por Fonte Luminosa. Em 1944 foi convidado para dirigir o Museu de Arte Contemporânea (actual Museu do Chiado) cargo que manteve até ao final da vida. Faleceu na sua residência, em Lisboa, aos 19 de Fevereiro de 1959.

A Escola ES/3 Diogo de Macedo, que o tem como patrono, decidiu homenagear o seu 121º aniversário com a emissão de um selo personalizado.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

"O futuro dos CTT é o nosso futuro"

As chefias da Direcção Regional dos Açores, dos CTT, reuniram-se na ilha da Graciosa (Açores) para discutirem o futuro. O lema escolhido retrata bem a sua preocupação quanto ao futuro tendo como perspectiva a privatização dos CTT.
Julgo que será uma má opção. Não se compreende porque uma empresa pública e que dá lucro deve ser privatizada. Apenas para diminuir o défice? Vão-se os anéis mas fiquem os dedos? 
E os portugueses, os clientes, não terão uma palavra a dizer? Não sendo perfeita é uma das empresas nacionais que presta um serviço importante e com qualidade. A ser privatizada, a exemplo do que se passa nos países que seguiram essa via, só irá piorar.

O selo mostra um típico moinho de vento do estilo holandês, ex-libris da Graciosa, com os seus telhados vermelhos em forma de cebola. Actualmente alguns deles podem ser alugados para períodos de férias.

500 Anos da Vila do Topo (Açores)

Topo, situada na ilha de São Jorge, foi promovida a Vila em 12 de Setembro de 1510 tendo sido uma das capitais das ilhas que, contudo, por falta de meios de desenvolvimento perdeu a sua importância. Em 1 de Abril de 1870 o concelho foi extinto e integrado no concelho da Calheta. Os seus habitantes nunca se conformaram com a perda de estatuto e sempre usaram o termo de Vila para a nomear. De tal modo a designação está enraizada que em 24 de Junho de 2003 um Decreto Regional reconhece novamente o seu estatuto sendo actualmente a 3ª Vila da ilha.

No selo vê-se ainda o Ilhéu do Topo, classificado de Zona de Reserva Especial, e serve de zona de pastoreio aos ovinos e caprinos.

De referir ainda que devido à dificuldade de travessia da Serra do Topo para a Calheta, os seus habitantes tiveram, durante séculos, relações preferenciais com os vizinhos da ilha Terceira através do seu porto.